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    Indicador de emprego do FGV Ibre tem maior nível dos últimos sete meses

    Instituição aponta maior controle da pandemia de Covid-19 como principal influência para o resultado positivo

    Rayane Rochada CNN , em Rio de Janeiro

    O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV Ibre), registrou, em junho, o maior nível desde novembro do ano passado. O resultado, divulgado nesta terça-feira (5), é a terceira alta seguida.

    Neste mês, com o avanço de um ponto, o índice chegou a 81,9 pontos.

    O indicador tem em 100 seu nível de neutralidade, a partir do qual as tendências são interpretadas como positivas ou negativas, de acordo com o sentido. O pico da série histórica, iniciada em junho de 2008, foi alcançado em fevereiro de 2018, com 109,6 pontos.

    O nível mais baixo ocorreu em abril de 2020, no início da pandemia de Covid-19, quando o índice atingiu 39,7 pontos.

    O coordenador do estudo, Rodolpho Tobler destaca que o desempenho recente do índice é uma confirmação do bom momento do mercado de trabalho na primeira metade do ano. “O aquecimento da atividade econômica aliado ao maior controle da pandemia favoreceram a criação de vagas nesse período”, afirma o economista.

    No entanto, apesar da boa conjuntura, Tobler prevê menor crescimento do indicador nos próximos meses.

    “A desaceleração da taxa de crescimento do indicador e o patamar ainda baixo sinalizam cautela para os próximos meses”, ressalta. “Ainda é possível que ocorram novas altas, mas a tendência para o resto do ano é de maior oscilação considerando a incerteza do ambiente macroeconômico”, avalia.

    No período, cinco dos setes componentes avaliados pelo IAEmp tiveram desempenhos favoráveis. Somente os itens “emprego previsto” e “situação atual dos negócios”, na categoria de serviços, apresentaram variações negativas.

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