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    Índia diz que fecha acordo de US$ 100 bi por 15 anos com grupo de países europeus

    Objetivo do primeiro-ministro indiano Narendra Modi é atingir US$ 1 trilhão em exportações anuais até 2030

    Índia irá suspender ou remover parcialmente imediatamente ou ao longo do tempo suas elevadas tarifas aduaneiras
    Índia irá suspender ou remover parcialmente imediatamente ou ao longo do tempo suas elevadas tarifas aduaneiras Unsplash

    Por Manoj Kumar, da Reuters

    A Índia vai suspender a maioria dos impostos de importação sobre produtos industriais de quatro países europeus em troca de um investimento de US$ 100 bilhões ao longo de 15 anos, disse o seu ministro do Comércio, após um acordo econômico assinado no domingo (10).

    O anúncio acontece após acordos comerciais nos últimos dois anos com a Austrália e os Emirados Árabes Unidos, enquanto autoridades dizem que um outro acordo, com o Reino Unido, está em fase final.

    O objetivo do primeiro-ministro indiano Narendra Modi é de atingir US$ 1 trilhão em exportações anuais até 2030.

    O acordo prevê que a Associação Europeia de Livre Comércio – composta por Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein – investirá US$ 100 bilhões ao longo de 15 anos no mercado indiano, disse o ministro do Comércio, Piyush Goyal.

    Por sua vez, a Índia irá suspender ou remover parcialmente imediatamente ou ao longo do tempo as elevadas tarifas aduaneiras sobre 95,3% das importações industriais da Suíça, exceto o ouro, afirmou o governo suíço em comunicado.

    “As empresas norueguesas que exportam para a Índia pagam atualmente altos impostos de até 40% sobre certos produtos”, disse o ministro da Indústria, Jan Christian Vestre em um comunicado separado.

    “Com o novo acordo, garantimos zero impostos de importação sobre quase todos os produtos noruegueses.”

    O pacto abrange alguns elementos novos, como os direitos intelectuais e a equidade de gênero, acrescentou Goyal, dizendo numa conferência de imprensa: “É um acordo comercial moderno, justo, equitativo e vantajoso para todos os cinco países”.

    Os cinco signatários devem ratificar o acordo deste domingo antes que ele entre em vigor, com a Suíça planejando fazer isso até 2025.