Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Inclusão da carne na cesta básica zerada é vitória de Lula, diz Haddad

    Fala do Ministro da Fazenda foi feita nesta quinta-feira (11) em vídeo divulgados nas suas redes sociais e da primeira-dama, Janja Lula da Silva

    Fernanda Trisotto, do Estadão Conteúdo

    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve uma vitória muito importante com o acréscimo da carne na cesta básica zerada.

    As propostas da Fazenda e do grupo de trabalho da Câmara não contemplavam essa inclusão, que foi defendida sobretudo pela bancada do agronegócio. Um acordo durante a votação, incluindo a oposição, é que permitiu a medida.

    “O presidente Lula teve sua vitória ontem, que é muito importante.

    O presidente Lula tinha feito manifestação pública de que a carne tinha de estar na cesta básica, porque, afinal de contas, o aceso à proteína animal tem de ser garantido a todos os brasileiros”, disse o ministro, em vídeo divulgado nas suas redes sociais e da primeira-dama, Janja Lula da Silva.

     

    Haddad disse que a medida foi viabilizada no Congresso por um acordo de liderança que envolveu todos os partidos.

    “Mesmo o PL, que votou contra a reforma tributária. Eles estão fazendo uma campanha contra a reforma numa linha de retrocesso e não modernidade. Conseguimos vencer a oposição e colocamos a carne na cesta básica”, disse o ministro no vídeo.

    Quando o relator do projeto, Reginaldo Lopes (PT-MG), anunciou que acataria a inclusão da carne no parecer, o texto já havia sido votado e aprovado.

    Os parlamentares analisavam os destaques – emendas feitas no plenário que promovem alterações ao texto. Foi justamente o PL que sugeriu esse destaque para inclusão das carnes na cesta básica.

    Haddad ainda disse que o resultado da votação foi “espetacular”.

    “O Brasil teve um dia de glória ontem, um dia importantíssimo para a economia, não só do ponto de vista de desenvolvimento mas de justiça tributária, porque o pobre no Brasil é quem mais paga imposto proporcionalmente à renda e essa reforma começa a correção da injustiça histórica”, afirmou.

    Tópicos