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    Haddad diz ter boa relação com Gleisi e elogia transparência

    Ministro da Fazenda ainda comentou sobre momento da economia brasileira após Brasil registrar crescimento de 3,4% em 2024

    João Nakamurada CNN , em São Paulo

    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira (7) ter uma “relação ótima” com a presidente de seu partido e futura ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann.

    Ao longo do atual mandato do presidente Lula, a petista direcionou repetidamente críticas ao trabalho que Haddad está fazendo à frente da economia.

    Após a indicação de Gleisi para ser a articuladora política do governo, Haddad foi questionado no Flow Podcast se o embate poderia afetar seu trabalho.

    O ministro afirmou, porém, ver a postura da futura colega de esplanada como um “grande mérito”.

    “A Gleisi é frontal, ela é transparente, é muito fácil. Isso é um grande mérito dela, ele é frontal, é transparente. A primeira coisa que ela fez quando assumiu as Relações Institucionais foi me ligar. […] Na boa, tenho uma relação ótima com ela”, afirmou Haddad.

    Cenário econômico

    Haddad comentou sobre o crescimento econômico registrado pelo Brasil em 2024. Segundo divulgação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) desta sexta, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro expandiu 3,4% no ano passado.

    O ministro atribuiu o resultado, sobretudo, à integração política entre os poderes e com a oposição.

    “Eu sou da opinião que o Brasil durante muito tempo – de 2013, 2014 até 2022 – teve uma década ruim, desarrumada. Em parte por medidas equivocadas, mas também por causa da política. […] As pessoas não conseguiam distinguir disputas de governo para temas que são do Estado brasileiro”, avaliou Haddad

    “Os resultados que nós estamos tendo – 2023 crescimento de 3,2%; 2024 de 3,4% -, em certa medida, já é o resultado de um começo de conversa em que as forças políticas e os poderes da República começam a perceber que tem muita coisa em risco e não podemos mais nos manter nesse tipo de controvérsia, que gera muito calor mas não gera resultado para a sociedade”, concluiu.

    Para este ano, o chefe da equipe econômica ressaltou que a expectativa é por uma desaceleração do crescimento, a 2,5%. Haddad atribuiu a alta menos expressiva a um momento de calibragem para se atingir um crescimento sustentável e que não pressione a inflação.

    “Acredito que vamos continuar crescendo com um pouco mais de moderação por causa da inflação. […] A calibragem é fundamental para continuar crescendo tendo uma inflação minimamente controlada”, pontuou.

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