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    Há risco elevado de rompimento do teto de gastos em 2021, diz Felipe Salto

    "Se o governo tiver que fazer um corte nas despesas discricionárias há risco de paralisação da máquina pública por cortes de despesas essenciais," diz Salto

    Da CNN, em São Paulo

    Com a votação da PEC Emergencial deixada para o ano que vem, a CNN entrevistou Felipe Salto, diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI), ligado ao Senado Federal, para entender os impactos da ausência da medida no Orçamento de 2021.

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    “A PEC foi uma espécie de bode colocado no meio da sala e agora, quando foi retirado, trouxe alívio, mas a situação fiscal continua ruim O problema central é que existe uma proposta de lei orçamentária anual na qual não consta uma série de despesas, como a decorrente da aceleração da inflação,” disse Salto.

    “Há risco elevado de rompimento do teto de gastos no ano que vem. Se o governo tiver que fazer um corte expressivo nas despesas discricionárias, em algum momento, há risco de paralisação da máquina pública em razão de eventuais cortes de despesas essenciais para o funcionamento do estado.”

    (Publicado por Sinara Peixoto)

     

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