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    Há luz no fim do túnel, mas há incerteza sobre retomada mundial, diz professora

    À CNN Rádio, Isabela Nogueira avaliou que o crescimento do PIB da China não é regra e que ainda há temor global com variantes da Covid-19

    Amanda GarciaBruna Salesda CNN , Amanda Garcia, com produção de Bruna Sales, da CNN Brasil

     

    Economistas estão “vendo luz no fim do túnel, mas há insegurança grande” sobre a retomada plena das economias mundiais, disse, em entrevista à CNN Rádio, Isabela Nogueira, professora do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

    A especialista avalia que o resultado do PIB da China, que registrou um crescimento de 7,9%, já mostra uma estabilização após alta recorde no primeiro trimestre do ano, quando superou 18%. No entanto, a tendência chinesa não deve ser a regra.

    “A gente não sabe como vai ser, qual será o efeito dessa variante [Delta] e outras que possam surgir, além da possibilidade ou não de reabertura do segundo semestre… há receio sobre qual vai ser o impacto na recuperação”, disse.

    A especialista afirmou que o reflexo da instabilidade ainda é incerto e não é possível prever qual será a habilidade dos países de “fazer uso de políticas macroeconômicas para gerar um processo global [de retomada]”.

    “É indubitável que os ritmos de recuperação são diferentes”, disse. Segundo ela, a estratégia da China foi de adotar, por exemplo, um conjunto de instrumentos e afrouxamentos econômicos, como a liberação de crédito para pequenas e médias empresas – as mais afetadas no país durante a pandemia.