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    Guedes elogia cenário fiscal e defende PEC dos Benefícios: “Não é eleitoreira”

    Na visão do ministro, a medida utiliza recursos não orçados como forma de "pagar" pelas ações de combate às "guerras enfrentadas pela geração atual"

    Anna Russida CNN , em Brasília

    O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu a PEC dos Benefícios, que concede mais de R$ 40 bilhões em auxílios à população, e afirmou que o cenário fiscal brasileiro segue forte em meio às incertezas internacionais.

    Na visão do ministro, a medida utiliza recursos não orçados como forma de “pagar” pelas ações de combate às “guerras enfrentadas pela geração atual”.

    “Continuam falando em desequilíbrio fiscal quando garantimos que não haverá impacto fiscal líquido da PEC. O fiscal está forte e a PEC está sob controle. […] Tem que escolher: se há fome no Brasil, se as pessoas estão cozinhando à lenha, se isso tudo é verdade, esse programa não é eleitoreiro. Ou então esse programa é eleitoreiro e não tinha ninguém passando fome”, argumentou, durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira (14) para comentar o Boletim Macrofiscal.

    Guedes destacou que o protocolo seguido pelo governo foi parecido com o processo feito para o combate à pandemia, começando por medidas infraconstitucionais que foram seguidas de ações emergenciais temporárias, de forma que não se tornem gastos permanentes.

    “Fizemos corretamente e mantivemos o compromisso com as futuras gerações de pagar por nossas guerras. Contamos com receitas extraordinárias não orçadas e contamos com a arrecadação extraordinária ainda não orçada, em torno de R$ 57 bilhões, que cobrem exatamente a PEC de R$ 41 bilhões mais a redução de impostos em torno de R$ 16 bilhões”, detalhou.

    O ministro também voltou a falar sobre uma provável piora na crise internacional, mas previu que o cenário nacional vai melhorar, com a redução da inflação nos próximos meses.

    “Se é verdade que o momento é de emergência, é um momento difícil, por outro lado existe uma enorme oportunidade para a economia brasileira. A inflação continua subindo tanto na Europa como nos Estados Unidos, enquanto a inflação brasileira deve começar a descer”, pontuou.

    Paulo Guedes disse que conta com a reconfiguração da cadeia global de comércio para reinserir o Brasil no comércio exterior e elevar a participação do país no fornecimento mundial de alimentos e energia.

    “O Brasil está perto e é amigável. Então, o Brasil passa a ser agora um país decisivo para a garantia energética da Europa e para a segurança alimentar do mundo”.

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