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    GPA está no caminho para ser líder no digital e ações podem subir 48%, diz Safra

    De acordo com o relatório assinado por Guilherme Assis e Felipe Reboredo, o plano da empresa (tanto logístico quanto de tecnologia) agrada

    Raphael Coraccini, colaboração para o CNN Brasil Business

    O Grupo Pão de Açúcar (PCAR3) parece estar pavimentando o caminho para consolidar sua posição de líder do mercado de varejo de alimentos na internet. Pelo menos, essa é a visão dos analistas do Banco Safra.

    De acordo com o relatório assinado por Guilherme Assis e Felipe Reboredo, o plano da empresa (tanto logístico quanto de tecnologia) agrada.

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    Não por acaso, o preço alvo da ação da varejista é de R$ 102, o que daria um retorno de 48% em 12 meses.

    Ao longo de 2020, o GPA registrou um aumento de 202% na sua base de clientes e 240% no número de pedidos. Foram 6 milhões de solicitações ao todo e a expectativa é que a receita apenas com produtos alimentares vendidos pela plataforma online atinja R$ 1 bilhão ao final do ano.

    A transição do offline para o online foi bastante atabalhoada no começo, com demoras de até 15 dias para entrega de produtos alimentares essenciais, o que colocou dúvidas sobre a capacidade de as empresas realizarem a tarefa de atender esse aumento exponencial dos pedidos online.

    Rapidamente, porém, houve um ajuste e o consequente amadurecimento dos deliveries alimentares. Uma das surpresas positivas apontadas em um relatório do Banco Safra foi o lucro operacional da loja online do GPA, excedendo 8% de margem Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização).

    O que ajuda a ter esse lucro foi a omnicanalidade – que acontece quando os canais físicos e digitais se integram de maneira mais azeitada.

    Segundo o relatório do Safra, o GPA registrou que 50% dos clientes digitais também são clientes do físico. E, enquanto o gasto médio anual nas lojas de rua é de R$ 1,1 mil, no online, isso quase triplica, batendo R$ 2,9 mil.

    Para completar, segundo o Safra, os responsáveis pelo aumento dos resultados foram exatamente os itens que deram grande dor de cabeça para os varejistas no início da pandemia, os chamados produtos FMCG (bens de consumo de movimento rápido).

    Logística

    O incremento das vendas online lançou também o desafio ao GPA de otimizar a logística, um gargalo importante para qualquer varejista, em especial, para o de alimentos. A manutenção dos prazos praticados no começo da pandemia significaria a inviabilidade do serviço.

    Por isso, o grupo criou o GPA Logística, investindo em rastreamento de produtos e agilidade na entrega. Além disso, expandiu a base de lojas capazes de realizar o clique e retire, passando de 126 para 295.

    A James Delivery, startup adquirida pelo GPA para agilizar as entregas, também teve participação Importante na redução de problemas logísticos, passando a atender 347 lojas, quase sete vezes mais que antes da pandemia.

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