Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Governo venderá 100% da sua participação direta na Vale, diz secretário

    Não é objetivo do poder público ser acionista de companhias, disse Salim Mattar; mas governo terá influência indireta por meio de fundos de pensão de estatais

    O secretário especial de Desestatização do Ministério da Economia, Salim Mattar, afirmou nesta sexta-feira que o governo federal reduzirá em 100% a sua participação na mineradora Vale, frisando não ser objetivo do poder público ser acionista de companhias.

    “O governo tinha ainda participação na Vale e está reduzindo a participação até vender 100%”, afirmou Mattar em participação no Programa “Os Pingos nos Is”, da Jovem Pan. “Este governo vai reduzir, substancialmente, o seu portfólio de empresas e seu hedge fund”, afirmou.

    Leia também:

    BNDES surpreende o mercado e vende R$ 8,1 bilhões em ações da Vale

    Ação da Vale bate recorde histórico: mercado já esqueceu Brumadinho?

    No início desta semana, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) levantou R$ 8,1 bilhões com a venda de um bloco de ações da mineradora Vale, a R$ 60,26 cada, de acordo com informações do presidente da instituição, Gustavo Montezano.

    Mattar pontuou que o governo tem ainda ações da companhia próximas desse valor de 8 bilhões de reais que podem ser vendidas. “O governo não quer ser mais acionista. Nós queremos alocar esses recursos para reduzir dívida ou para melhorar qualidade de vida do cidadão”, afirmou.

    Ainda de acordo com o secretário, o governo tem 14 companhias no “pipeline” para serem privatizadas.

    Em governos passados, a Vale foi objeto de pressão política, seja para evitar demissões em momentos de crise ou para entrar em negócios não prioritários, como siderurgia.

    Apesar da redução de sua participação direta na Vale, o governo ainda tem condições de exercer influência política na Vale de maneira indireta, por meio da fatia do maior acionista na mineradora: o bloco formado pelos fundos de pensão de estatais (Previ, Petros e Funcef, respectivamente de Banco do Brasil, Petrobras e Caixa).

    (Com a Reuters)

    Clique aqui para acessar a página do CNN Business no Facebook

    Tópicos