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    Governo quer “reindustrialização verde” e viagem à China inaugura esta agenda, diz Haddad

    Ao comentar o relacionamento entre os países , ministro ainda destacou a capacidade do Brasil de negociar créditos de carbono com a China

    Danilo Moliternoda CNN São Paulo

    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) visa estabelecer um processo de reindustrialização compatível com a agenda de sustentabilidade no país. O petista concedeu entrevista a jornalistas durante viagem à China nesta sexta-feira (14)

    Segundo o ministro, a visita ao país asiático, que busca atrair novos investimentos, inaugura esta agenda.

    “A viagem inaugura um novo desafio, que é atrair investimentos industriais diretos da China para o Brasil, mediante a criação de oportunidades de emprego, visando um tipo de reindustrialização compatível com a agenda bem representada aqui pela [ministra do Meio Ambiente,] Marina Silva, que é uma agenda de sustentabilidade”, afirmou.

    Ao comentar o relacionamento entre os países neste processo, o ministro ainda destacou a capacidade do Brasil de negociar créditos de carbono com a China — que é uma “grande emissora” global.

    Transações sem dólar

    Durante a entrevista, o ministro voltou também a comentar a possibilidade de realizar transações comerciais de câmbio direto entre o real brasileiro e renminbi (RMB) — nome oficial da moeda chinesa, mais conhecida no mundo ocidental como yuan.

    Segundo Haddad, negociações com outros países sem moedas intermediárias é um tema que “está sobre a mesa” há anos e que foi restabelecido por Lula.

    “A ideia de fazer o intercâmbio comercial em moedas próprias é uma coisa que está há muito tempo na mesa de negociação entre os Brics e no âmbito do Mercosul. E Lula restabeleceu essa agenda, pedindo para as áreas econômicas dos países se debruçarem sobre esse tema”, disse.

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