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    Governo quer ampliar em 25% entregas do Casa Verde Amarela, diz Rogério Marinho

    Novas regras para o programa habitacional anunciadas recentemente incluem juros mais baixos para renda menor, de 4,25% a 4,5%

    Juliana Elias , em São Paulo

    O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, afirmou em entrevista à CNN nesta quarta-feira (22) que espera aumentar em 25% as entregas de moradias pelo programa Casa Verde Amarela, o novo nome do antecessor Minha Casa, Minha Vida.

    “Fizemos um trabalho fundamental de aumentar o valor a ser disponibilizado para o mercado (…), o que vai nos permitir um aumento de R$ 55 bilhões a R$ 56 bilhões por ano [atualmente] para R$ 67 bilhões nos próximos três anos, isso ano a ano”, disse Marinho.

     

    “Isso vai significar que nós teremos um acréscimo em torno de 25% no número de habitações construídas e entregues à sociedade, ano a ano.”

    De acordo com o ministro, hoje estão sendo entregues por volta de 400 mil novas unidade por ano e, em 2023, a expectativa é ter elevado este volume para 500 mil – “quando começamos era 370 mil a 380 mil”.

    O governo anunciou recentemente novas regras para o programa habitacional, o que inclui uma redução nos juros praticados para a faixa 1, da renda mais baixa.

    As taxas serão de 4,25% para as regiões Norte e Nordeste e de 4,5% para as demais regiões, válidas para famílias com renda mensal total de até R$ 2.000.

    “Aí está resultado de pressões ambientalistas”

    Marinho também criticou os investimentos feitos na hidrelétrica de Belo Monte – que, por conta dos baixos níveis de chuva, está gerando neste momento apenas uma pequena parcela de seu potencial de energia – e defendeu a necessidade de continuar diversificando a matriz brasileira para além das fontes hídricas.

    “Eu vou fazer uma afirmação pela qual serei contestado, mas, nos últimos 20 anos, as grandes hidrelétricas construídas no Brasil foram a fio d’água [sem reservatórios e áreas de alagamento], em função de pressões ambientalistas, daqueles que acreditavam que havia a necessidade de preservar trechos florestais, mesmo que houvesse a compensação ambiental”, disse.

    “São motivos nobres, corretos, mas está aí o resultado. Uma usina que custou mais de R$ 40 bilhões e que só gera energia seis meses por ano.”

    *Texto publicado por Juliana Elias

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