Governo prevê crescimento de 3,5% do PIB para este ano e inflação de 5,05%
No boletim anterior, divulgado em março, a estimativa era de inflação de 4,42%
O Ministério da Economia elevou as estimativas de inflação e do crescimento PIB (Produto Interno Bruto) para este ano, segundo boletim divulgado pela Secretaria de Política Econômica nesta terça-feira (18).
A estimativa de crescimento do PIB para 2021 aumentou de 3,2% para 3,5%. Para 2022, no entanto, a projeção é de 2,5%.
Já a previsão de inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou em 5,05% para este ano. No boletim anterior, divulgado em março, a estimativa era de inflação de 4,42%. Para o ano que vem, a projeção ficou em 3,5%.
O Ministério da Economia destacou o desempenho do setor de serviços, que apesar de ser considerado pelo governo um dos mais impactados pela pandemia, apresentou recuperação em 2021, crescendo 2,8% no primeiro trimestre deste ano em relação ao último trimestre de 2020.
Vacinação
A equipe econômica está convencida da necessidade de acelerar a vacinação para fortalecer o crescimento do país. “Tão logo possamos avançar na vacinação em massa e o retorno seguro ao trabalho, nós esperamos o aumento na taxa de ocupação”, afirmou Adolfo Sachsida, secretário de Política Econômica durante coletiva de imprensa.
No documento com estimativas do PIB e da inflação, o Ministério da Economia defendeu que a vacinação em massa “é imprescindível tanto para o crescimento econômico atual como para o crescimento futuro”.
“À medida que a vacinação avança, as restrições à mobilidade vão sendo reduzidas e ocorre o retorno seguro às atividades de produção e consumo. Isto, por sua vez, aumenta o produto da economia [melhorando principalmente o setor de serviços, o mais afetado pela pandemia], o emprego e a renda das famílias concomitantemente à retirada das restrições às atividades. Já pelo lado das expectativas, uma vacinação mais abrangente e mais rápida da população aumenta as projeções de mercado para o crescimento do PIB para o ano de 2021, pois produz maior otimismo dos agentes quanto à recuperação econômica robusta”, defendeu o ministério.
*Com Reuters