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    Governo lança sistema para reduzir burocracias em cargas internacionais

    Com a mudança, a Receita Federal estima que a economia potencial às importações aéreas pode alcançar R$ 10 bilhões anuais

    Cristiane Nobertoda CNN , Brasília

    O governo federal lançou, nesta segunda-feira (31), o sistema “CCT Importação — Modal Aéreo” com a expectativa de reduzir em 90% a exigência de intervenção humana no fluxo de cargas.

    De acordo com os técnicos do governo, a mudança abre o potencial de diminuir em até 80% o prazo médio de liberação das cargas nos aeroportos. Atualmente, o tempo médio de despacho é de cinco dias e será reduzido para um.

    Veja também: Isenção de compras em sites internacionais

    O novo modelo será implantado na próxima quarta-feira (2) e valerá para todos os aeroportos internacionais do país. Segundo o governo, o novo modelo substituirá o Sistema Integrado de Gerência do Manifesto, do Trânsito e do Armazenamento (Mantra), em operação há 30 anos.

    O sistema lançado é fruto de uma parceria entre os Ministérios da Fazenda, do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e de Portos e Aeroportos.

    Com a mudança, a Receita Federal estima que a economia potencial às importações aéreas pode alcançar R$ 10 bilhões anuais, em especial ao tomar como base volumes de importação que atingiram US$ 46,9 bilhões no último ano.

    De acordo com o governo, há projeção de que o novo sistema também permitirá que os fluxos de cargas aéreas dobrem em até dois anos. Os técnicos ainda estimam o potencial de atrair investimentos e ampliar a arrecadação federal relativa às importações do modal aéreo, saltando de R$ 19 bilhões, em 2022, para um novo patamar anual de R$ 38 bilhões.

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