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    Governo estuda zerar IOF na concessão de crédito do BNDES, diz Alckmin

    Renúncia do IOF nos financiamentos do BNDES significaria uma perda anual de aproximadamente R$ 330 milhões, conforme relatórios do banco

    Leonardo Ribbeiroda CNN , em Brasília

    O governo federal estuda zerar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) cobrado em todas as linhas de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A informação foi confirmada à CNN pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB).

    “Nós estamos estudando. A hipótese é retirar IOF nas operações do BNDES. Isso ajuda a reduzir o custo do crédito, e a gente pode alavancar investimentos e fortalecer a economia”, disse.

    Na próxima segunda-feira (3), Alckmin terá um encontro com o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, para tratar do tema.

    A ideia é editar um decreto, que também precisa do aval do Ministério da Fazenda. Sobretudo em razão do impacto nas contas públicas.

    A renúncia do IOF nos financiamentos do BNDES significaria uma perda anual de aproximadamente R$ 330 milhões, conforme relatórios do banco.

    Técnicos da área econômica do governo ouvidos pela CNN consideram que esse fato não deve ser impeditivo para que a proposta seja levada adiante.

    A avaliação é de que qualquer perda na arrecadação, neste caso, seria compensada pelo aumento de investimentos feitos pelas empresas que contratarem o crédito do BNDES.

    A medida também ajudaria a tornar o banco mais competitivo perante o mercado. Instituições regionais de fomento, por exemplo, já são isentas do imposto.

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