Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Governo decidiu desonerar folha e precisa substituir por novo imposto, diz líder

    O deputado Ricardo Barros defendeu o discurso, já adiantado por Guedes em outras oportunidades, de que a prioridade é reduzir o imposto que sobre os salários

    Guilherme Venaglia, da CNN, em São Paulo

    O governo Jair Bolsonaro decidiu um novo imposto para substituir os tributos que hoje incidem sobre a folha de pagamento, disse o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), em entrevista à CNN nesta sexta-feira (25).

    Depois de explicar o processo de decisão do governo, em que as sugestões saem da equipe econômica e vão para o Palácio do Planalto para serem “consensadas” e discutidas com as lideranças do Congresso, Barros foi questionado se a criação de um novo tributo estava dentro desse consenso.

    “Sim, o governo decidiu que quer desonerar a folha e para fazer isso o governo precisa de substituir por outro imposto e está sugerindo esse, que é um imposto de base ampla, compreende os informais, os ilegais e os formais, que vão pagar muito menos do que pagam hoje”, disse o deputado, em entrevista às âncoras Daniela Lima e Carol Nogueira.

    Assista e leia também:

    Barros: Guedes é ‘ministro mais forte’ e interrupção foi contra ruídos políticos

    Guedes: ‘precisamos de tributos alternativos para desonerar a folha’

    O deputado Ricardo Barros defendeu o discurso, já adiantado por Guedes em outras oportunidades, de que a prioridade é reduzir o imposto que é cobrado sobre os salários. “Zero de imposto sobre quem ganha o salário-mínimo, porque aí vai acessar o mercado mais facilmente”, afirma o líder do governo.

    Perguntado se uma alternativa não seria reduzir os gastos públicos, Barros afirmou que não seria possível arrecadar todo o recurso necessário apenas com o corte de despesas. “Não dá para cortar 100 bilhões em despesas da união”, argumentou.

    O parlamentar afirmou que a criação de um novo programa de renda mínima é uma discussão paralela, que fará parte dos debates sobre o orçamento do governo para 2021, hoje sob a relatoria do senador Márcio Bittar (MDB-AC).

    Tópicos