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    Gostaríamos que houvesse candidatura de consenso, diz Celso Amorim sobre BID

    Banco Interamericano de Desenvolvimento aceitou a nomeação de Ilan Goldfajn para a presidência nesta semana

    Tiago Tortellada CNN , em São Paulo

    Em entrevista à CNN nesta quarta-feira (16), o ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim afirmou que integrantes do grupo de transição para o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) gostariam que houvesse uma candidatura de “consenso latino-americano” para a presidência do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

    Amorim disse que o nome de Ilan Goldfajn foi apresentado “sem consulta e discussão” e, assim, não entende que seja necessário que Lula apoie a candidatura.

    “Nessa altura, o que nós gostaríamos é que houvesse uma candidatura de consenso latino-americano. Até para restaurar o BID. Se o Ilan [Goldfajn] ganhar, ganhou. E a gente vai lidar com ele. E ele vai lidar com a gente. Não vejo problema nisso, se ele é uma pessoa, que acredito que seja, de visão republicana”, destacou.

    Ele também comentou sobre o perfil de um novo ministro ou ministra das Relações Exteriores, pontuando que “pode caber” alguém de carreira política na pasta. Ao mesmo tempo, alertou que “é preciso curar o Itamaraty“, pois o ministério teria sido “muito ferido na administração Bolsonaro”.

    Ainda sobre a comunidade internacional, Amorim comentou sobre a guerra na Ucrânia, ressaltando que “a paz é urgente”, necessitando, para isso, de negociações e diálogos.

    “E não é só o Zelensky com o Putin, porque isso é uma coisa que interessa o mundo inteiro. Então tem que ter Estados Unidos, tem que ter China, tem que ter outros países da Europa que possam colaborar. E se no meio desse processo todo o Brasil puder ajudar, o presidente Lula não se custará. Como um dos atores”, disse.

    Sobre a COP27 e a participação do presidente eleito na Conferência, o ex-ministro afirmou que o clima é um tema central para a sobrevivência da humanidade, e que Lula “é uma pessoa que tem liderança, estatura política mundial muito grande”.

    *veja a entrevista completa no vídeo acima

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