Golpistas usam Pix para roubar dados pessoais; veja como se proteger
O brasileiro é um dos povos que mais caem em golpes na internet, especialmente no phishing – que é utilizado para roubar dados pessoais e financeiros
O número de cadastros das chaves de acesso ao Pix não para de crescer – e assim deve ser até a estreia oficial do novo sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central (BC), no dia 16 de novembro. Mas, até lá, algo que deve ter um crescimento tão alto quanto é a quantidade de golpes em nome do Pix.
Não por acaso, diversos usuários já começam a relatar o recebimento de mensagens por celular e e-mails com o chamado “phishing”.
O phishing é um termo em inglês que denomina a ação de fraudadores na internet de roubar dados pessoais de outras pessoas, como dados bancários, cartão de crédito e outras informações pessoais
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De acordo com uma pesquisa realizada pela Kaspersky, empresa especializada em softwares de segurança, cerca de 13% dos brasileiros caíram, entre abril e junho deste ano, em algum link que os direcionava para sites maliciosos.
O índice está bem acima da média mundial (8,3%), o que coloca o Brasil entre os principais alvos de phishing do mundo.
É bom lembrar que o Pix, em si, é seguro. Transferir dinheiro via Pix será tão seguro quanto fazer transações de TED e DOC, segundo o BC. Todas as operações precisam ser autenticadas antes de serem concluídas.
Entre as dicas para não cair em golpes, estão:
– Sempre confirme se a página que você está acessando é oficial do seu banco: muitas vezes, são criados e-mails e páginas na internet semelhantes aos sites oficiais, porém é possível ver algumas diferenças como símbolos e pontos. Em caso de dúvida, contate o seu banco;
– Não clique em links enviados por e-mails ou mensagem por celular: geralmente, os bancos não fazem esse tipo de comunicação. Caso esteja com alguma dúvida, entre em contato com o seu banco e entenda qual o tipo de contato que eles fazem, caso seja identificada alguma fraude;
– Não coloque informações pessoais em sites que você não confie: dados bancários (mesmo que seja número da conta), CPF e outros dados são a porta de entrada para golpes;
– Confira sempre a URL dos sites em que você entra: confira todos os caracteres e se eles seguem um padrão fora do utilizado pelo seu banco;
– Mantenha sempre seu antivírus, no celular e no computador, instalado e atualizado
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