Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Focus: mercado vê inflação em 5,8% e sobe projeção da Selic para 6,25% ao ano

    De acordo com a meta de inflação fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), o IPCA não deveria ultrapassar os 5,25% este ano

    Anna Russi, , do CNN Brasil Business, em Brasília

    Com o avanço contínuo da expectativa do mercado para a inflação de 2021, a previsão para a taxa básica de juros também sobe. Em sua décima alta, a mediana na projeção do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) alcançou os 5,82%. Ao mesmo tempo, a estimativa para a Selic saltou de 5,75% ao ano para 6,25% a.a. 

    Os números são do Boletim Focus do Banco Central, divulgado nesta segunda-feira (31). O documento reúne a estimativa de mais de 100 instituições do mercado financeiro para os principais indicadores econômicos. 

    De acordo com a meta de inflação fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), o IPCA não deveria ultrapassar os 5,25% este ano. O centro da meta é de 3,75%, no entanto, a margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo permite que o índice varie de 2,25% a 5,25%.

    A Selic é a principal ferramenta da política monetária para o controle da inflação. Atualmente, a taxa está em 3,75% a.a e o BC já sinalizou que a próxima reunião, que acontece nas próximas terça e quarta-feira, trará mais uma alta. A expectativa da maioria dos economistas é que o avanço seja da mesma magnitude que os últimos dois, de 0,75 ponto percentual. 

    Economia também avança

    Depois do resultado positivo para o Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre, as perspectivas do mercado financeiro para a atividade econômica têm melhorado. Em uma semana, a previsão de crescimento passou de 4,36% para 4,85%. 

    Se confirmado, esse desempenho positivo do PIB de 2021 seria mais do que suficiente para recuperar a queda de 4,1% registrada em 2020. 

    A recessão do ano passado foi puxada pelos impactos econômicos da pandemia de Covid-19 e das medidas de isolamento social. Assim, a alta do PIB este ano está condicionada à melhora no cenário da crise sanitária e ao avanço da vacinação.

    Banco Central do Brasil
    Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

    Tópicos