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    FMI revisa PIB do Brasil para cima e vê avanço de 2,5% em 2025

    Entidade elogia resiliência econômica brasileira e a nova estrutura do mercado de carbono

    Gabriel Bosada CNNCarol Raciunascolaboração para a CNN

    O Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou para cima a expectativa de crescimento da economia brasileira em 2025, citando os ganhos de eficiência com o avanço da reforma tributária e o crescimento na produção de petróleo e derivados.

    Relatório publicado nesta quinta-feira (11) mostrou previsão de alta de 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) no próximo ano, ante expectativa de 2%.

    Os analistas do FMI citam que o avanço da economia pode ser ainda mais robusto caso o Brasil invista em oportunidades de crescimento verde.

    Apesar da melhora no equilíbrio de riscos para a perspectiva de crescimento, o documento aponta que ele ainda segue uma inclinação negativa diante de incertezas como a possível “descalibração da política monetária nas principais economias.” 

    São destacados ainda, como razões para a inclinação negativa do equilíbrio de riscos, a volatilidade dos preços das commodities e a instabilidade financeira global. 

    A avaliação apontou também para o cenário de incerteza diante das medidas fiscais, que pode abalar a credibilidade política e gerar custos de créditos maiores.

    Como pontos positivos a serem mantidos, foram destacados “um sistema financeiro sólido, reservas cambiais adequadas, baixa dependência da dívida cambial, grandes reservas de caixa do governo e uma taxa de câmbio flexível.”

    A reforma do Imposto sobre Valor Agregado (IVA) também ganhou destaque no documento. Ele indica que mudança deve impulsionar a produtividade, criar empregos formais e melhorar a equidade tributária.

    O documento também destaca a avaliação dos diretores executivos sobre os próximos passos a serem dados. Segundo eles, é importante que as autoridades garantam a sustentabilidade fiscal e a convergência contínua da inflação para a meta.

    Ainda no caminho das soluções, o documento cita a necessidade de “uma estrutura fiscal aprimorada com uma forte âncora fiscal de médio prazo” para que possa ser reforçada a sustentabilidade e a credibilidade do país. 

    Ao final do documento, os diretores ainda enfatizaram que concordam que oferecer ao Banco Central (BC) flexibilidade para cobrir despesas operacionais seria essencial para o progresso com inovações no ramo da tecnologia.

    Em nota pública, o Ministério da Fazenda elogiou a revisão do FMI, que, conforme aponta a pasta, confirma o comunicado preliminar divulgado em maio deste ano. 

    “O relatório enaltece os múltiplos avanços esperados com a Reforma Tributária e assinala a importância das diversas medidas do Plano de Transformação Ecológica”, afirma no comunicado o subsecretário de Finanças Internacionais e Cooperação Econômica, Antonio Freitas. 

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