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    FMI e China dizem estar prontos para trabalhar com Milei, presidente eleito da Argentina

    País elegeu neste domingo (19) o ultradireitista e libertário Javier Milei, apostando num “outsider” com ideias radicais para consertar economia atingida por inflação de três dígitos, recessão iminente e aumento da pobreza

    Reuters

    A diretora do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva, e um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China disseram nesta segunda-feira (20) que estão prontos para trabalhar com o presidente eleito da Argentina, Javier Milei.

    A Argentina elegeu neste domingo (19) o ultradireitista e libertário Javier Milei como presidente, apostando num “outsider” com ideias radicais para consertar uma economia atingida por uma inflação de três dígitos, uma recessão iminente e um aumento sustentado da pobreza.

    O FMI tem um programa de empréstimos de US$ 44 bilhões de dólares com a Argentina, o maior da história do fundo.

    “Esperamos trabalhar em estreita colaboração com ele e com o seu governo no próximo período para desenvolver e implementar um plano robusto para salvaguardar a estabilidade macroeconômica e fortalecer o crescimento inclusivo para todos”, disse Georgieva numa publicação no X (antigo Twitter).

    A China, outro credor importante da terceira maior economia da América Latina, também felicitou a Argentina pela eleição.

    “Estamos dispostos a trabalhar com o lado argentino para continuar a nossa amizade, promover o nosso respectivo desenvolvimento e revitalização com uma cooperação mutuamente benéfica e promover o desenvolvimento estável e de longo prazo das relações China-Argentina”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Mao Ning, em conferência de imprensa regular.

    Teremos que esperar e ver qual posição Milei assumirá em relação à China após sua posse em 10 de dezembro. Durante a campanha eleitoral, o líder libertário manifestou a intenção de romper relações comerciais com aquele país, um dos principais parceiros econômicos da Argentina.

    “Não fazemos pactos com comunistas”, disse Milei em reportagem à Bloomberg.

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