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    FMI e Argentina acordam revisão de empréstimo para liberar US$ 800 mi

    Avaliação do Fundo é de melhora na economia argentina no primeiro trimestre

    Bandeira da Argentina
    Bandeira da Argentina Banco de imagens/Pexels

    Reuters

    Funcionários do Fundo Monetário Internacional (FMI) e as autoridades argentinas chegaram a um acordo sobre a oitava revisão do acordo de US$ 44 bilhões do Fundo de Financiamento Ampliado do país, uma vez que as reformas realizadas pelo presidente Javier Milei melhoraram a estabilidade macroeconômica, informou o FMI nesta segunda-feira (13).

    O FMI disse que a decisão, que liberará um desembolso de cerca de US$ 800 milhões se obtiver a aprovação final do conselho de administração do fundo, seguiu-se a um desempenho melhor do que o esperado no primeiro trimestre na Argentina.

    Milei assumiu o cargo em dezembro prometendo combater a inflação de três dígitos, a contração da atividade econômica e as reservas no vermelho. Ele implementou uma ampla reforma fiscal, reduzindo drasticamente os gastos do governo.

    As mudanças ajudaram a Argentina a recuperar as reservas de moeda estrangeira esgotadas, a registrar superávits fiscais no início do ano e a estabilizar a moeda peso. Os mercados se recuperaram e a inflação está caindo mensalmente desde o pico de dezembro.

    A economia, no entanto, está estagnada, com queda no consumo e na produção, um desafio para Milei. A pobreza também está aumentando.

    O plano de Milei “resultou em um progresso mais rápido do que o previsto na restauração da estabilidade macroeconômica e na firme retomada do programa”, disse o FMI.

    Ele também citou o importante trabalho para proteger os grupos vulneráveis, considerando “o cenário de contração da atividade econômica”.

    As autoridades concordaram que a Argentina continuaria a trabalhar para alcançar um equilíbrio fiscal sem financiamento líquido do banco central, disse o FMI. Enquanto isso, a política cambial se tornará mais flexível conforme as condições permitirem, acrescentou.

    Os termos devem agora ser aprovados pela diretoria executiva do FMI, que deverá discutir o assunto nas próximas semanas.