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    FMI diz apoiar reformas fiscais progressivas na América Latina e no Caribe

    Para a maior parte da região, "a história ali é que há marcos fiscais e monetários muito bons", disse Nigel Chalk, diretor interino do Departamento do Hemisfério Ocidental do FMI

    Por Rodrigo Campos, da Reuters

    O Fundo Monetário Internacional continuará a apoiar reformas fiscais progressivas na América Latina e no Caribe, enquanto as políticas fiscal e monetária que têm funcionado devem ser mantidas para sustentar as economias, disse um alto funcionário do FMI nesta quarta-feira (2).

    Para a maior parte da região, “a história ali é que há marcos fiscais e monetários muito bons”, disse Nigel Chalk, diretor interino do Departamento do Hemisfério Ocidental do FMI.

    “Portanto, trata-se mais de deixar os marcos funcionar e fazer seu trabalho como eles foram projetados.”

    Chalk, falando antes do lançamento das perspectivas econômicas regionais para a América Latina e o Caribe, disse que o foco na redução da dívida e na contenção da inflação resultou em um grande apoio para as economias da região.

    “Com a inflação ainda sem diminuir e a maioria das economias ainda operando em seu potencial ou perto dele, a política monetária deve evitar a flexibilização prematura e deve manter o rumo”, disse o fundo no relatório regional.

    O fundo disse no mês passado que o aperto das condições financeiras globais e a inflação alta turvaram as perspectivas para as economias da América Latina e do Caribe.

    Embora tenha aumentado sua previsão de crescimento em 2022 para a região para 3,5%, de uma estimativa anterior de 3%, o FMI reduziu a estimativa para 2023 em 0,3 ponto percentual, para 1,7%.

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