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    Fim da meia entrada? Equipe econômica e Ancine estudam acabar com benefício

    Segundo a Ancine, só 21,6% dos ingressos vendidos em 2019 foram com valor inteiro

    Fernando Nakagawada CNN

    A Agência Nacional do Cinema abriu uma consulta pública sobre o futuro da meia entrada. Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo mostra que o Ministério da Economia, de Paulo Guedes, já se manifestou pela extinção de todas as regras que oferecem esse benefício. Dados do setor mostram que quase 80% dos ingressos vendidos nos cinemas no ano passado foram de meia entrada.

    No episódio de hoje:

    – Agosto começa com a clara estratégia da equipe econômica de tentar conquistar algum apoio da sociedade para a criação de um novo imposto sobre transações financeiras e digitais;
    – Nos últimos dias, funcionários da pasta divulgaram várias eventuais contrapartidas ao novo imposto como uma maneira de tentar conquistar apoio; 
    – Primeiro, o governo sinalizou com a hipótese de o novo tributo custear a ampliação do Bolsa Família, o que o governo tem chamado de Renda Brasil;
    – Depois, a equipe econômica sinalizou que a recriação do tributo poderia aumentar a faixa de isenção do imposto de Renda das pessoas físicas;
    – A terceira frente foi a indicação de que a recriação do antigo imposto do cheque poderia reduzir a carga tributária das empresas;
    – Tanto esforço do governo, porém, não encontrou até agora muito apoio na sociedade:
    – No domingo, o presidente Jair Bolsonaro admitiu que deu aval para que o ministro da economia, Paulo Guedes, avalie e discuta a viabilidade do tributo; 
    – Bolsonaro reconheceu, porém, que, se não houver apoio à iniciativa, pode até desistir da ideia;
    – No domingo (2), o jornal O Globo publicou reportagem que mostra que volta a ganhar força a ala do governo que defende aumento de gastos públicos de olho na popularidade de Bolsonaro em 2022;
    – Alguns ministros, como Rogério Marinho, do Desenvolvimento Regional; Tarcísio de Freitas, da Infraestrutura; e Luiz Eduardo Ramos, da secretaria do governo, estariam inclinados a defender o aumento dos gastos;
    – O governo bateu o martelo e André Brandão será o novo presidente do Banco do Brasil no lugar de Rubem Novaes;
    – O nome será submetido para a aprovação de um comitê do  Banco do Brasil;
    – A experiência de Brandão é especialmente no segmento chamado de atacado – que é a área dos bancos que atende grandes clientes; 
    – Há expectativa de que Brandão chegue com a missão dada por Paulo Guedes de vender subsidiárias do Banco do Brasil;
    – O ministério da Economia propõe acabar com toda a meia entrada no cinema;
    – Segundo a repórter Anne Warth, do Estadão, a Agência Nacional do Cinema, a Ancine, abriu uma consulta pública sobre o tema e o ministério de Paulo Guedes já se manifestou pela extinção de todas as regras que oferecem esse benefício; 
    – Donald Trump ameaçou proibir o TikTok nos Estados Unidos. As afirmações ocorreram após a notícia de que a Microsoft anunciou que poderia comprar a rede chinesa;
    – Há um outro grupo de investidores americanos, como os fundos Sequoia Capital e General Atlantic, que também estariam no páreo para comprar o aplicativo da Bytedance;
    – As falas duras de Trump contra o TikTok ganharam força após um comício do próprio Trump em junho;
    – Milhares de usuários da rede social se registraram no evento para a reeleição de Trump e encorajaram outros jovens a fazerem o mesmo;
    – A campanha do republicano chegou a afirmar que havia expectativa de mais um milhão de pessoas nesse ato em Tulsa, no estado de Oklahoma, mas efetivamente 6.200 pessoas foram ao evento;
    – AGENDA: Durante a manhã serão conhecidos dados da PMI no Brasil, Alemanha, toda a zona do euro e também nos Estados Unidos.

     

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