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    Fernando Haddad confirma limitação em 100% do juro acumulado do crédito rotativo

    Banco Central afirmou, em nota, que a resolução disciplina medidas presentes na lei sancionada em outubro

    Da Reuters

    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (21) que o Conselho Monetário Nacional (CMN) confirmou o teto de 100% para os juros cobrados no rotativo do cartão de crédito, conforme definido em lei aprovada pelo Congresso.

    “Hipoteticamente, suponha que uma pessoa contrate uma dívida de 1 mil reais no cartão de crédito e não pague. Ela estaria sujeita a quase 500%, 450% de juros, no ano”, citou Haddad, em entrevista a jornalistas na portaria do ministério, em Brasília.

    “Hoje [com essa medida], isso não vai poder exceder 100%”, completou.

    Haddad pontuou que, com isso, a dívida do rotativo não poderá aumentar mais do que o valor original da própria dívida.

    “O juro acumulado do rotativo tem uma trava, tem um teto, que é de 100%, ou seja, exatamente no valor da dívida”, disse.

    De acordo com Haddad, continuarão a valer as regras normais do cartão de crédito, do rotativo, sendo que a única mudança será justamente a limitação dos juros.

    “Pelo menos, [agora] temos um limitador daquilo que parecia aos olhos da população muito abusivo”, acrescentou.

    O Conselho Monetário Nacional aprovou regulamentação sobre a incidência de juros em modalidade de cartão de crédito, conforme resolução publicada pelo Banco Central na noite desta quinta-feira.

    O BC afirmou, em nota, que a resolução disciplina medidas presentes na lei sancionada em outubro, que definiu um teto para as taxas de juros e encargos financeiros cobrados no crédito rotativo e no parcelamento de saldo devedor das faturas de cartões de crédito.

    Veja também: Haddad negociou até com oposição por MP das subvenções

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