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    Fazenda espera impacto de R$ 396 bilhões na economia até 2030 com Plano de Transformação Ecológica

    Com plano, PIB pode crescer 3% em dois anos

    Gabriel Garciada CNN

    O governo federal espera que o Plano de Transformação Ecológica (PTE), gere um impacto positivo de R$ 396 bilhões na economia do Brasil até 2030, segundo estudo divulgado pelo ministério da Fazenda nesta quinta-feira (17).

    O ministério projeta que, se o plano for implementado corretamente, deve ocorrer um crescimento de 3% no Produto Interno Bruto (PIB) até 2026. A longo prazo, o estudo prevê um impacto de R$ 772 bilhões na economia até 2050. A pesquisa foi conduzida em colaboração entre o Banco Mundial e o ministério.

    “Os efeitos do PTE sobre a economia brasileira são predominantemente positivos, corroborando a visão de que a transição para uma economia sustentável representa uma oportunidade econômica significativa para o Brasil”, disse o documento.

    O Plano de Transformação Ecológica, coordenado pelo Ministério da Fazenda, busca reformular a estrutura econômica do país, com foco em impulsionar o desenvolvimento sustentável. Segundo a pasta, a estratégia está centrada na inovação tecnológica e no uso responsável dos recursos naturais.

    Para atingir o impacto projetado, a Fazenda conta com o avanço de medidas como a regulamentação do mercado de carbono, investimentos em infraestrutura verde, redução da taxa de juros para práticas agrícolas sustentáveis e erradicação do desmatamento ilegal.

    Segundo o estudo, caso essas medidas sejam implementadas com sucesso, o Brasil poderia alcançar uma redução de 12% nas emissões de gases de efeito estufa.

    O ministério também espera uma redução de 55% no desmatamento do país, mas admite se tratar de uma projeção “ambiciosa”.

    “Em relação às emissões por desmatamento, a trajetória projetada é fortemente decrescente, atingindo uma redução de 55% até 2050. No entanto, essa redução está ancorada em hipóteses ambiciosas de restrição ao desmatamento, que dependem de fatores externos às políticas públicas”, concluiu o estudo.

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