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    Fazenda defende eficiência da MP da reoneração e diz que política anterior não gerou resultado esperado

    Haddad deve se encontrar com Lira nesta quinta-feira (18) para discutir tema

    de Reuters

    Documento publicado nesta quinta-feira (18) pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda afirma que a desoneração da folha salarial a setores específicos, vigente no país nos últimos anos, não gerou ganhos comprovados para os trabalhadores ou geração efetiva de empregos no país.

    Em meio a uma dura negociação com o Congresso Nacional, que resiste a flexibilizar o incentivo fiscal, a nota da pasta afirma que a medida provisória (MP) editada pelo governo no fim de 2023 para reformular o benefício estimula a criação de vagas formais de trabalho e gera eficiência e transparência.

    “A proposta visa estabelecer incentivos à criação de empregos para o trabalhador de mais baixa remuneração e à redução da informalidade, evitando grandes distorções em relação aos setores que atualmente utilizam mais intensivamente a desoneração e garantindo uma transição suave”, disse a SPE.

    Após conversas sobre o tema com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve se encontrar nesta quinta-feira com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

    Depois que o Congresso derrubou o veto de Lula e manteve a prorrogação da desoneração para 17 setores da economia até 2027, o governo publicou no fim do ano passado uma MP que estabelece uma reoneração, mantendo benefício parcial sobre valores equivalentes a um salário mínimo.

    A medida, no entanto, é alvo de críticas de parlamentares, que pedem a devolução ou a derrubada da MP, retomando integralmente a desoneração.

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