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    Faturamento de e-commerce brasileiro tem alta de 225% entre 2019 e 2022, afirma CNC

    Número de empresas com receitas exclusivamente on-line teve avanço de 79,2% no mesmo período

    Carol Raciunascolaboração para a CNN

    O faturamento nominal do e-commerce brasileiro teve crescimento de 225% entre 2019 e 2022. É o que aponta uma análise desta sexta-feira (26) feita pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) com base nos dados da última Pesquisa Anual do Comércio (PAC) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    A análise destaca que, apesar do comércio varejista e do setor automotivo ainda não terem atingido recuperação total no número de postos de venda registrado antes da pandemia, houve crescimento do e-commerce e do atacarejo.

    O número de empresas com receitas exclusivamente on-line teve avanço de 79,2% entre 2019 e 2022. De acordo com a análise, o crescimento da receita e a alta do faturamento no ambiente digital refletem “uma mudança significativa no comportamento do consumidor.”

    A CNC destacou ainda que a digitalização e a popularização do atacarejo levaram a um aumento de 68% na receita operacional líquida do comércio atacadista no mesmo período.

    Vale destacar que o termo “atacarejo” refere-se à combinação do atacado com o varejo com preços diferenciados para compras em maior quantidade.

    Ainda assim, a crise econômica dos anos 2015 e 2016 e a pandemia levaram à perda considerável de pontos de venda 2020, conforme aponta a análise da Confederação.

    Com isso, 2020 registrou queda de 7% no número de empresas do comércio brasileiro em operação quando comparado ao número do ano anterior.

    “A digitalização e o crescimento do atacarejo são tendências que vieram para ficar, mas precisamos estar atentos aos desafios macroeconômicos que podem afetar o setor”, afirma Fabio Bentes, economista da CNC responsável pelo estudo.

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