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    Exportação de carne bovina desacelera em junho e receita recua 11% em um ano, diz Abrafrigo

    No sexto mês do ano, foram movimentadas 242.649 toneladas, queda de 2,7% na comparação anual

    Carol Raciunascolaboração para a CNN

    As exportações de carne bovina desaceleraram em junho após atingirem o melhor resultado no ano em maio, informou a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

    No sexto mês do ano, foram movimentadas 242.649 toneladas de carne in natura e carnes processadas, ante 273.994 toneladas em maio.

    Apesar da queda na base mensal, em comparação a junho de 2023, o índice subiu 2,7%.

    O aumento na comparação de 12 meses, porém, não refletiu em maior receita aos exportadores. Segundo o levantamento, a receita do último mês foi 11% menor que a de 2023, reduzindo de US$ 1,089 bilhão para US$ 971,2 milhões.

     

    A diferença se deu pela queda dos preços médios da tonelada, que passaram de US$ 4.611 em 2023 para US$ 4.002 em 2024.

    No acumulado do ano, o peso das carnes exportadas registrou um aumento de 34% em comparação com 2023, segundo a Abrafrigo. O crescimento da receita no período, ainda tendo em vista o reflexo da queda do preço da tonelada, chegou a 18%.

    Maiores clientes

    A China, o maior cliente do produto brasileiro, representou 39,4% da exportação total. Apesar de ter comprado mais, pagou menos no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano anterior.

    Enquanto isso, os Estados Unidos ocuparam o segundo lugar entre os compradores da carne bovina do Brasil. A participação do país nas exportações chegou a 15,4% do total.

    Já os Emirados Árabes ocuparam o terceiro lugar. Conforme apontado pelo levantamento da Abrafrigo, o país funciona como um centro distribuidor do produto para outros países do Oriente Médio.

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