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    EUA: Pedidos semanais de seguro-desemprego caem; preços ao consumidor sobem

    Esse foi o nível mais baixo de pedidos de auxílio-desemprego desde meados de março de 2020

    Lucia Mutikani, da Reuters

     

    O total de americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu na semana passada para o nível mais baixo em quase 15 meses, enquanto os preços ao consumidor aumentaram em maio à medida que o controle da pandemia sobre a economia continua impulsionando a demanda interna.

    Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego do Estado totalizaram 376 mil em dado com ajuste sazonal na semana encerrada em 5 de junho, ante 385 mil pedidos na semana anterior, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira.

    Esse foi o nível mais baixo desde meados de março de 2020, quando a primeira onda de infecções por Covid-19 se alastrou pelo país, levando ao fechamento de empresas consideradas não essenciais.

    Já é a sexta semana consecutiva em que há uma queda nos pedidos. As dispensas estão diminuindo, com os empregadores lutando por mão de obra enquanto milhões de norte-americanos desempregados permanecem em casa devido a problemas em conseguir creches, aos generosos benefícios a desempregados e aos temores persistentes do vírus, embora as vacinas já estejam amplamente acessíveis nos EUA.

    Economistas consultados pela Reuters previam 370 mil novos pedidos para a última semana.

    Em outro relatório nesta quinta-feira, o Departamento do Trabalho informou que seu índice de preços ao consumidor subiu 0,6% no mês passado após alta de 0,8% em abril, que havia sido a maior taxa desde junho de 2009.

    Nos 12 meses até maio, o índice acelerou a 5,0%, maior alta anual desde agosto de 2008 e após 4,2% em abril. O resultado reflete em parte a queda das leituras do ano passado do cálculo.

    Economistas esperavam alta do índice de 0,4% em maio e de 4,7% no ano.

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