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    “Estamos negociando com todo mundo e reforma tributária vai ser aprovada”, diz Lula

    Em discurso em reunião no Palácio do Planalto, presidente disse que reforma "não é o que o Haddad deseja, não é o que eu desejo e tá tudo bem"

    Da CNN

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, no início da tarde desta quinta-feira (6), que acredita na aprovação da reforma tributária no Congresso Nacional.

    “Estamos negociando com todo mundo e ela vai ser aprovada”, declarou Lula em discurso na reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), no Palácio do Planalto.

    O plenário da Câmara dos Deputados retomou na manhã desta quinta o debate sobre a reforma tributária. A votação da matéria pelos parlamentares está prevista às 18h.

    Lula disse que, se a reforma for votada, será “a primeira vez na história que a gente faz uma reforma tributária em um regime democrático”.

    “A última reforma que tivemos foi no regime militar, porque reforma tributária só se faz em regime autoritário, quando o governo banco. E nós estamos fazendo em um regime democrático, negociando com todo mundo”, afirmou.

    “Não é o que cada um de vocês deseja, não é o que o Haddad deseja, não é o que eu desejo, e tá tudo bem. Não somos senhores da razão. Temos que lidar com a correlação de forças que tá no Congresso Nacional”, acrescentou, dizendo que “ao invés de chorar com o que a gente não tem, a gente tem que conversar com o que a gente tem”.

    Lula fez essa fala diante do CNDI, que não se reunia há sete anos.

    Fazem parte do Conselho 20 ministros, além do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, e 21 conselheiros representantes da sociedade civil, entre entidades industriais e representantes de trabalhadores. O órgão é vinculado à Presidência da República e presidido pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

    “Nesta primeira reunião do Conselho desde sua reativação, além das missões da nova política industrial, serão apresentadas as fontes e os respectivos volumes de recursos disponíveis para financiar o fortalecimento industrial nos próximos quatro anos”, informou o Palácio do Planalto em nota.

    Publicado por Léo Lopes

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