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    Entenda o que muda nas regras de aposentadoria do INSS a partir de 1º de janeiro

    À CNN Rádio, a especialista Jeanne D’Arc Magliano explicou quais as principais alterações para o benefício em 2022

    Amanda Garcia, com produção de Bel Camposda CNN

    A partir do dia 1º de janeiro de 2022 passarão a valer novas regras para a aposentadoria do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), seguindo o período de transição previsto pela reforma da Previdência estabelecida em novembro de 2019.

    Em entrevista à CNN Rádio, a especialista e mestre em Previdência Social pela PUC-SP, Jeanne D’Arc Magliano, explicou quais serão as mudanças para 2022.

    De acordo com ela, a redução de direitos prevista pela reforma é feita de forma gradativa, já que ela trouxe “impactos relevantes para futuras aposentadorias e base de cálculos.”

    Três tipos de aposentadoria terão mudanças. Em 2022, as mulheres deverão ter no mínimo 61 anos e meio de idade, com 15 anos de contribuição. Antes, era necessário o mesmo período de contribuição, com 61 anos de idade.

    A aposentadoria por pontos também sofreu alterações. “Em 1º de janeiro, a mulher precisa ter 30 anos de contribuição no mínimo e 59 anos de idade, somando 89 pontos; já os homens deverão ter 35 anos de contribuição e 64 anos de idade, somando 99 pontos.”

    Antes, o somatório para mulheres era de 88 pontos, enquanto 98 para homens. Por fim, a idade mínima para aposentadoria também muda: a partir de 2022, mulheres devem ter 57 anos e 6 meses e homens 62 anos e 6 meses.

    Jeanne ainda fez uma recomendação: “Mais importante do que decorar as idades e regras, é procurar um especialista”. Segundo ela, o cálculo de em que momento é mais adequado para se aposentar deve ser personalizado: “Não é loteria e tiro no escuro, existe planejamento previdenciário, precisa analisar o extrato previdenciário, desde o primeiro dia, com valores.”

    A especialista também avalia que não é bom “deixar de contribuir para o regime geral” de forma alguma, porque ele “garante o mínimo assistencial.”

    “Minha sugestão é colocar mais ovos nessa cesta, deixar de contribuir nunca, ainda que não dê para contribuir com o valor maior, mas faça uma previdência privada ou investimento em imóveis, para no final se aproximar da renda mensal de antes de se aposentar”, completou.

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