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    Empresas brasileiras de defesa fecham acordos milionários no Oriente Médio

    Em entrevista à CNN, executivo da Condor Tecnologias Não Letais comentou sobre os planos da empresa de abrir uma fábrica nos EUA

    Gabriel Garciada CNN

    As brasileiras Condor Tecnologias Não Letais e SIATT anunciaram acordos milionários durante a Idex, uma das maiores feiras de exibição de produtos de defesa do mundo, que acontece em Abu Dhabi (Emirados Árabes).

    A Condor é uma das principais produtoras mundiais de gás lacrimogêneo, munição de borracha, granadas de fumaça e produtos relacionados e a SIATT é especializada em armas inteligentes e sistemas de alta tecnologia.

    A empresa de tecnologias não letais assinou um contrato inicial de R$ 7 milhões com a Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), com previsão de expansão para R$ 45 milhões.

    O acordo inclui o fornecimento de equipamentos e treinamento especializado para o uso dessas tecnologias. A empresa já tem como prática oferecer esses treinamentos para garantir maior eficiência na aplicação de seus produtos.

    Em entrevista à CNN, o COO da Condor, Luiz Monteiro, comentou o acordo.

    “O Brasil deu um passo muito importante em busca do aprimoramento das políticas prisionais brasileiras, para conferir aos policiais penais treinamento e capacidade de utilização do uso da força de maneira proporcional e razoável através desses tipos de produtos”, disse.

    “Isso é uma indução de política pública bastante responsável que tem a tendência evolucionária de respeitar os direitos humanos e trazer a melhor as melhores práticas em termos de políticas prisionais”, afirmou o COO.

    Monteiro também destacou que, no curto prazo, uma das prioridades da empresa é abrir uma fábrica nos Estados Unidos, após a expansão das políticas protecionistas do país sob a liderança do presidente Donald Trump.

    “Exportamos para mais de 80 países. 40% do mercado de não letais é dos EUA. Antes mesmo de Trump já pensávamos que uma das alavancas de crescimento seria instalar uma fábrica por lá. A ascensão de Trump torna esses planos ainda mais factíveis”, afirmou.

    O objetivo é apoiado pelo Grupo Edge, um dos maiores conglomerados do setor de defesa do mundo, que adquiriu 51% da empresa brasileira em 2024.

    Já a SIATT, que também tem o Grupo Edge como um dos acionistas, assinou contrato para o fornecimento de mísseis MANSUP para a Marinha do Brasil .Os valores não foram divulgados oficialmente, mas também trata-se de cifras milionárias.

    A relação entre a empresa e a Marinha começou em 2023, ao desenvolverem os mísseis em parceria.

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