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    Em NY, Haddad afirma que Brasil está prestes a recuperar grau de investimento

    Ministro da Fazenda levou avanços da economia brasileira a agências de risco e acredita que país deve voltar a ter grau de investimento até fim do governo Lula

    Cristiane Nobertoda CNN , Brasília

    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o Brasil está perto de recuperar o grau de investimento, perdido em anos anteriores. Segundo ele, uma das três agências de risco deve elevar mais uma vez a nota do país no próximo ano, deixando o Brasil a um passo de reconquistar a classificação.

    “Evidentemente que cabe às agências de risco definir, mas os prognósticos da Fazenda são muito bons” disse Haddad, após uma reunião com agências de risco em Nova York nesta segunda-feira (23).

    Haddad explicou que, ao assumir o governo, o país estava três degraus abaixo do grau de investimento e que Lula deu a missão de reconquistar a posição.

    “No ano que vem, possivelmente, em uma ou duas agências de risco, estaremos em um grau de investimento”, afirmou.

    O ministro afirmou ainda que levou a reunião retratos da recuperação das finanças brasileiras que, segundo Haddad, as próprias agências têm reconhecido devido ao alcance da estabilidade das contas públicas proporcionada pelo novo arcabouço fiscal.

    Haddad também ressaltou que as agências de risco reconheceram os avanços do Brasil, especialmente no relacionamento com o Congresso e o Judiciário.

    Ele mencionou que a inclusão das emendas parlamentares dentro do arcabouço fiscal e a aplicação da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) às decisões do Congresso são passos importantes para o equilíbrio das contas públicas, pontuadas pelos agentes.

    “Essas medidas são muito valorizadas pelas agências de risco, apesar de não serem tão reconhecidas domesticamente”, disse.

    O ministro ainda destacou a postura do Judiciário, que tem adotado uma abordagem que mensura melhor o impacto econômico de suas decisões.

    “Essas conquistas institucionais são muito valorizadas pelas agências de risco, e isso coloca o Brasil em uma posição cada vez mais favorável para recuperar o grau de investimento”, afirmou.

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