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    Em 20 anos, frota de aviões da América Latina deve quase dobrar, diz Boeing

    Fabricante afirma que Brasil vai liberar demanda por novas aeronaves na região

    Isabelle SalemeLayane Serranoda CNN , São Paulo

    Em 20 anos, a frota de aeronaves na América Latina deve aumentar 85%. Serão 2.240 novos aviões em circulação e 30% dessa demanda é do Brasil.

    “O Brasil é o maior mercado da região e está bem posicionado para uma recuperação saudável e para superar as disrupções de curto prazo. Atualmente, dos voos com origem na América Latina, 28% são do Brasil”, disse David Franson, diretor regional de previsão de mercado da Boeing.

    Os dados constam no documento Perspectivas de Mercado (Commercial Market Outlook – CMO) da Boeing e mostram uma retomada do setor após a pandemia da Covid-19.

    “A América Latina tem apresentado forte recuperação nas viagens aéreas, principalmente nos mercados domésticos, com as companhias aéreas da região usando com sucesso frotas de corredor único para voos de curta distância e expandindo suas redes globais”, explica Franson.

    A expectativa é de que o tráfego de passageiros na região cresça 4,4% ao ano. Para dar conta do aumento na demanda das próximas duas décadas, a estimativa da Boeing é de que as companhias aéreas devem precisar de 118 mil novos funcionários de aviação, incluindo 35 mil pilotos, 35 mil técnicos e 48 mil membros da tripulação de cabine.

    Segundo a companhia, essas novas entregas de aeronaves praticamente dobrarão a frota atual e serão usadas em rotas populares de turismo entre a América do Norte, México e Caribe, além de expandir as redes intrarregionais.

    Mais da metade das entregas das novas aeronaves promoverá o crescimento da aviação comercial em todo o continente. Já as restante são para substituir aviões antigos por modelos mais econômicos. A renovação da frota faz parte da estratégia de descarbonizar o setor aeroespacial. As novas aeronaves proporcionam ganhos de eficiência significativos — cada geração reduz o uso de combustível e as emissões de 15 a 25%.

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