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    Em 2 anos, Pix mostrou ser “tecnologia revolucionária”, avalia especialista

    À CNN Rádio, Fabro Seibel defendeu que solução para golpes sofridos no Pix passa por “identidade digital” do usuário

    Amanda Garciada CNN

    O Pix completa nesta quarta-feira (16) dois anos de funcionamento no Brasil.

    Neste meio tempo, foram 26 bilhões de transações, de acordo com a Federação Brasileira de Bancos, em uma movimentação superior a 12,9 trilhões de reais.

    À CNN Rádio, o diretor executivo do Instituto Tecnologia e Sociedade Fabro Seibel avaliou que a tecnologia é “revolucionária” por vários motivos.

    “70% dos brasileiros usam Pix, este é um número maior do que as pessoas que têm contas bancárias, é muito significativo”, disse.

    Ele lembra que a plataforma de transações digitais ultrapassou outros métodos de pagamento, como boleto, DOC, TED e mesmo cartão de crédito.

    “O Pix é utilizado tanto por pessoas físicas como por pequenas e médias empresas. O custo é baixo, com taxa zero para a pessoa física e cobranças reduzidas para pessoas jurídicas”, completou.

    Seibel destaca que há levantamentos que indicam que “uma pessoa normal economiza 2 mil reais ao ano só por não pagar taxas.”

    “É uma transformação, gera mais dinheiro no mercado, para as pessoas e para a economia, tudo por causa da infraestrutura”, defendeu.

    O lado “negativo” da tecnologia é a quantidade de golpes.

    Para reverter essa situação, Fabro afirmou que, para combater as fraudes, o ideal é que se tenha uma “infraestrutura digital com a nossa identidade.”

    “Enquanto for fácil abrir conta com documentos de laranjas, a gente terá contas que recebem o dinheiro e depois desaparecem. Enquanto foi fácil sair impune, isso vai continuar”, lamentou.

    O especialista explica que seria necessário “usar o RG para que, se alguém abrir contas no seu nome já seja possível barrar, assim como brecar compras que não reconhece, esse Pix da identidade é o que precisa para se ter controle sobre seus dados.”

    Enquanto isso não acontece, ele acredita que o limite de valor e de horário de uso do Pix são soluções paliativas.

    *Com produção de Joyce Murasaki

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