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    Deputados propõem isentar nanoempreendedores no texto da regulamentação da reforma tributária

    Empreendedores com receita menor do que R$ 40,5 mil poderão ter isenção de novos impostos; proposta ainda será votado no plenário da Câmara

    Emilly BehnkeCristiane Nobertoda CNN Brasília

    Os deputados que integram o grupo de trabalho sobre a regulamentação tributária incluíram no relatório da proposta a isenção para os chamados nanoempreendedores.

    O texto foi divulgado nesta quinta-feira (4) pelos congressistas. A expectativa é que seja votado no plenário da Câmara até 15 de julho, antes do recesso parlamentar.

    Pelo texto apresentado, a pessoa física que tenha receita bruta menor do que R$ 40,5 mil – metade do limite estabelecido para adesão ao regime de microempreendedor individual (MEI) – serão isentos dos novos impostos criados pela reforma.

    Dessa forma, esses empreendedores não serão contribuintes do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), de competência de estados e municípios, e da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), que é federal.

    “O nano empreendedor ficará isento – ou se quiser optar contribuir, tudo bem – até R$ 40.500, ou seja 50% do MEI.

    “É uma inovação”, afirmou o deputado Moses Rodrigues (União-CE), um dos integrantes do grupo de trabalho, em entrevista a jornalistas.

    Os parlamentares esperam a votação do regime de urgência na próxima semana. O tema é tratado com “prioridade total” pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

    Eventuais mudanças no substitutivo apresentado pelos deputados deverão ser feitas no plenário, segundo os congressistas.

    Entre as mudanças, o grupo de trabalho decidiu incluir no Imposto Seletivo (IS) a taxação de bets, jogos de azar e carros elétricos.

    Além disso, decidiram deixar de fora da cesta básica a proteína animal, como a carne bovina e de aves.

    O relatório com a sugestão de alterações no texto original enviado pelo governo foi apresentado após intensas negociações entre o Executivo, parlamentares e o presidente da Câmara.

    Reforma

    A reforma foi aprovada e promulgada pelo Congresso no ano passado, mas a maioria das mudanças começam a ser implementadas de forma gradual a partir de 2026 com efeitos em 2027.

    Para isso, neste ano, o governo enviou ao Legislativo duas propostas de regulamentação.

    Desde maio, dois grupos de trabalho analisam o projeto que trata dos impostos substitutos criados pela reforma e a proposta sobre a atuação do Comitê Gestor do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS).

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