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    Deputados debatem quais devem ser os impactos da PEC do Estouro

    Minuta da proposta prevê um estouro no teto de gastos pode chegar a R$ 198 bilhões

    Thiago FélixIsabella Galvãoda CNN em São Paulo

    Os deputados Henrique Fontana (PT) e Altineu Côrtes (PL) analisaram quais devem ser os impactos da PEC do Estouro, em debate realizado pela CNN nesta quinta-feira (17). A minuta entregue prevê um estouro no teto de gastos pode chegar a R$ 198 bilhões.

    Ambos os concordam que deva ser estabelecido um Bolsa Família no valor de R$ 600, no entanto, discordam com relação ao respeito ao teto de gastos.

    Segundo Henrique Fontana, a proposta traz a consolidação “de um Bolsa Família robusto como o Brasil precisa. E é uma PEC da volta da valorização do salário mínimo”.

    O deputado ainda lembra do período dos governos anteriores de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo Fontana, os 8 anos do governo do petista “mostraram a forma como nós lidamos e a importância que nos damos para a busca do equilíbrios fiscal”.

    Já Altineu Côrtes aponta o PT foi contra o aumento do valor do atual Auxílio Brasil em R$ 600, quando a proposta foi votada, alegando respeito ao teto de gastos.

    “Os investidores no Brasil hoje passam uma tensão máxima. Nós temos quase R$ 1 trilhão de investimentos contratados. O que vai acontecer no Brasil? As pessoas vão tirar o pé do acelerador. Nós temos a tragédia anunciada que não é o estouro do teto, é a explosão do teto”, disse.

    Para Côrtes, o presidente eleito e seu partido deveriam continuar defendendo o teto de gastos como fizeram anteriormente, uma vez que, segundo ele, deve-se respeitar os gastos públicos.

    “O ministro Meirelles foi ministro do presidente Lula. Então ele deveria ouvir a opinião do seu ex-ministro. Dentro do orçamento da União pode-se sim a gente melhorar o orçamento, a gente discutir o orçamento, mas respeitar aquilo que o PT vinha defendendo até agora, quando aprovamos o Auxílio Brasil de R$ 600. Nós temos hoje as estatais dando lucro. Não podemos concordar o que PT mude suas opiniões por causa das eleições. Os gastos públicos tem de ser respeitados”.

    *Publicado por Pedro Zanatta, do CNN Brasil Business.

    *Assista à íntegra do debate no vídeo acima

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