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    Custo de adiar concurso é inferior ao da sua realização, mas não é baixo, diz ministra

    Gasto irá variar das questões logísticas até a nova data de realização do exame, ainda sem definição

    Caio Spechoto e Gabriel Hirabahasi, do Estadão Conteúdo

    A ministra da Gestão, Esther Dweck, disse nesta sexta-feira (3) que ainda não há um custo exato que o adiamento do Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) terá, mas que não será um valor baixo.

    Segundo a ministra, o gasto vai variar, principalmente, a depender das questões logísticas até a nova data de realização do exame.

    “A gente não tem ainda o custo exato. Não sabemos se vamos manter a mesma prova, se vai ser deslocada. A gente tinha um custo inicial, que foi inclusive inferior ao valor arrecadado no concurso. Mas a gente terá um custo, não tem como precisar. Vai depender da logística”, afirmou.

    Segundo Esther Dweck, ao adiar o exame hoje, o governo não terá o custo com fiscais, mas já teve de arcar com os gastos com o transporte das provas até as cidades de aplicação do exame.

    “Ao cancelar hoje, a gente não tem um custo com fiscais. Mas a gente já tinha tido todo o custo de levar as provas até a ponta. É inferior ao total, mas não é tão baixo assim”, afirmou. Esther Dweck reforçou, porém, que se trata de “um custo baixo diante da situação que estamos vivendo”.

    A ministra disse que o dinheiro para garantir a aplicação do exame vai sair do Orçamento da União. O governo já está discutindo um remanejamento interno nesse sentido.

    Segundo a ministra, o próprio adiamento da entrada dos servidores públicos também deve ter um impacto ainda a ser mensurado (ou seja, a União gastaria menos neste ano, já que a entrada desses trabalhadores seria adiada por um período).

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