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    Crescimento, distribuição e reformas são “questões” para o Brasil três décadas após Plano Real, diz Malan

    Ao lado de outros "pais do Real", economista participou de um evento em celebração aos 30 anos do Real, em São Paulo

    Danilo Moliternoda CNN

    Um dos “pais do real” e ex-ministro da Fazenda, Pedro Malan afirma que os patamares de crescimento da economia, a distribuição de renda e a dificuldade para avançar em reformas são “questões” para o Brasil três décadas após o Plano.

    O economista participou de um evento em celebração aos 30 anos do real, em São Paulo, nesta segunda-feira (24). Malan esteve ao lado de outros pais do Plano: Pérsio Árida, Edmar Bacha, Gustavo Franco e Armínio Fraga.

    “Estamos comemorando 30 anos de Real. Temos muito o que comemorar, mas, ao mesmo tempo, temos muito para caminhar. É necessário responder perguntas como: por que o Brasil cresce pouco? Por que tem distribuição de renda tão desigual? Por que é tão difícil fazer reformas no país?”, disse.

    Pedro Malan foi ministro da Fazenda durante os dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso (1995 a 2003), além de presidente do Banco Central de (BC) de setembro de 1993 a dezembro de 1994.

    O Plano Real completa 30 anos no próximo dia 1º. Em fevereiro de 1994, os economistas da equipe de FHC criaram uma espécie de dólar virtual, a Unidade Real de Valor (URV). Em julho, este mecanismo se tornou o real — uma nova moeda que nascia sem a doença da hiperinflação.

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