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    Corte de gastos do governo com digitalização está “aquém” e novo RG deve ajudar, diz secretário

    Rogério Mascarenhas, do Governo Digital, diz que em um ano e meio da gestão Lula a digitalização gerou economia de R$ 2 bilhões; mas indica que valor está “aquém”

    Danilo Moliternoda CNN , Guarujá

    Secretário de Governo Digital do Ministério de Gestão e Inovação (MGI), Rogério Mascarenhas indicou nesta sexta-feira (7) que sua pasta vê espaço para a digitalização gerar mais economia à gestão federal e crê que o novo RG deve ajudar nesta tarefa.

    Em conversa com jornalistas durante o Fórum Esfera 2024, realizado no Guarujá, no litoral de São Paulo, o secretário disse que o Governo Digital gerou, considerando o período de um ano e meio do mandato do presidente Lula, economia em torno de R$ 2 bilhões.

    O carro-chefe da operação é o Conecta Gov, que visa, entre outras coisas, integrar bases de dados. Apesar da cifra economizada, o secretário afirmou que o governo vê espaço para que o corte de gastos seja maior.

    “A gente enxerga que a economia ainda está aquém”, disse.

    Segundo o Mascarenhas, a nova Carteira Nacional de Identidade pode ser um vetor da economia, à medida que integra base de dados de brasileiros e assim simplifica e torna mais preciso, por exemplo, o pagamento de benefícios à população.

    O novo RG permite a utilização de número único de identificação em todas as unidades da federação e assim, segundo o quadro do governo, ajuda a combater fraudes.

    O secretário mencionou estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV), que mostra que a atual descentralização do documento resulta em perda de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) ao ano para o Brasil. Até o momento, o novo RG está apto para ser emitido em 23 estados e no Distrito Federal.

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