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    Petróleo sobe, com apetite de risco global e possível oferta apertada

    Na New York Mercantile Exchange (Nymex), petróleo WTI para maio fechou em alta de 2,73% (US$ 1,85), a US$ 69,67 o barril

    Laís Adriana*, do Estadão Conteúdo

    Os contratos futuros do petróleo fecharam em alta, impulsionados pela melhora no apetite por risco global e pela expectativa de aperto na oferta da Rússia.

    Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para maio fechou em alta de 2,73% (US$ 1,85), a US$ 69,67 o barril, enquanto o Brent para igual mês, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), subiu 2,07% (US$ 1,53), a US$ 75,32 o barril.

    O petróleo abriu a sessão registrando perdas, com a cautela de investidores sobre as turbulências no setor bancário dos Estados Unidos e Europa. No entanto, a commodity acompanhou a melhora no sentimento de risco dos mercados globais e inverteu sinal ao longo da manhã desta terça, 21.

    Para o ANZ Research, perspectivas de demanda da commodity e queda na oferta também estão oferecendo suporte aos preços. O banco aponta que níveis de tráfego por estrada estão aumentando, viagens aéreas globais estão se recuperando e o crescimento na oferta tem sido “nulo”, o que poderia reduzir os níveis de estoques do óleo. Neste cenário, investidores estão apostando em alta nas cotações em breve, apesar da queda recente nos preços.

    Hoje, o governo da Rússia anunciou que manterá o corte na produção de petróleo de 500 mil barris por dia até o final de junho, dando fôlego para as negociações do óleo nesta sessão.

    Em relatório, o Commerzbank aponta que a China aumentou significativamente suas exportações de produtos derivados de petróleo, ao mesmo tempo em que a Rússia superou a Arábia Saudita como maior fornecedora do óleo para o gigante asiático.

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