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    “Pequena pressão inflacionária” é por chuvas no RS e afeta curto prazo, diz Haddad

    Quanto à inflação, Haddad afirmou que há uma “pequena pressão inflacionária", mas que é algo que afeta em curto prazo

    Cristiane Nobertoda CNN , Brasília

    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que a ata do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada na manhã desta terça-feira (25), veio em linha com o comunicado da semana passada, e mostrou que a decisão do colegiado pelo fim do ciclo de cortes na Selic se tratou de uma “interrupção” para “avaliar o cenário interno e externo” e “ ficar à vontade para tomar decisões a partir de novos dados”.

    De acordo com o chefe da equipe econômica, o documento transmite a ideia de que a “interrupção” no corte de juros não significa uma mudança de direção na condução da política monetária. No entanto, ao ser questionado sobre a sinalização do BC em “eventuais ajustes” no futuro, afirmou que eles “sempre vão acontecer”.

    Quanto à inflação, Haddad afirmou que há uma “pequena pressão inflacionária” em função das chuvas que assolaram o Rio Grande do Sul, mas que é algo que afeta a curto prazo e “não faz sentido” o BC levar em consideração, já que o horizonte perseguido pela autoridade monetária é de longo prazo.

    “Essa é uma inflação que afeta o curto prazo, o horizonte do Banco Central, ele é de médio e longo prazo, e não faz muito sentido levar em consideração, o que tá acontecendo em função do Rio Grande do Sul para fins de política monetária, porque o juro de hoje está afetando 12/18 meses para frente quando a questão do Rio Grande do Sul todos nós estamos trabalhando para que ela seja superada, então tem essas pressões de curto prazo, mas que estão sendo administradas com o apoio ao Rio Grande do Sul”, disse.

    No entanto, na ata, o Comitê avaliou que “o cenário prospectivo de inflação se tornou mais desafiador, com o aumento das projeções de inflação de médio prazo, mesmo condicionadas em uma taxa de juros mais elevada”.

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