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    Conscientização do investidor é “passo final” para debêntures de infraestrutura decolarem, diz gestora do Inter à CNN

    Evento reuniu representantes do setor privado e do BNDES e debateu, entre outras coisas, possibilidades para investimento em infraestrutura

    Evento do Inter reuniu BNDES e gestores para debater investimentos em infraestrutura
    Evento do Inter reuniu BNDES e gestores para debater investimentos em infraestrutura Divulgação/Portal Governo Brasil

    Da CNN*

    Para a gestora de crédito privado da Inter Asset, Marianne Moraes, a conscientização do investidor é o “passo final” para o mercado de debêntures de infraestrutura decolar no Brasil. A lei que criou o mecanismo foi sancionada pelo presidente Lula em outubro do ano passado.

    “Não faltam projetos de potencial e empresas competentes para executá-los. O passo final para sustentar este mercado é o investidor entender o potencial ganho do investimento em infraestrutura, que não é só financeiro, mas também o desenvolvimento do país”, disse.

    Evento do Inter reuniu BNDES e gestores para debater investimentos em infraestrutura
    Evento do Inter reuniu BNDES e gestores para debater investimentos em infraestrutura / Crédito: CNN

    Marianne Moraes conversou com a CNN no evento “Mercado de Capitais e Infraestrutura”, que reuniu representantes do setor privado e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), e debateu, entre outras coisas, a peculiaridade destes papéis. Segundo a gestora, “uma interação cada vez mais urgente e necessária”.

    A lei que regulamenta os novos papéis visa expandir as possibilidades de investimento em infraestrutura. A norma possibilita que prestadoras de serviços públicos — como concessionárias de energia, saneamento e outras — emitam estes papéis.

    Os recursos obtidos devem ser aplicados em projetos de investimento ou de produção econômica intensiva em pesquisa, desenvolvimento e inovação. A redação permite à empresa emissora possibilidades de dedução de IRPJ e CSLL.

    Como destaca Moraes, o inventivo se concentra no emissor, não no investidor — por isso a necessidade de conscientização. O imposto de renda para estes papéis, para aquele que investe, seguirá regra da renda fixa: 22,5% até 180 dias; 20% de 181 a 360 dias; 17,5% de 361 a 720 dias; e 15% a partir de 721 dias.

    Na visão da gestora, a evolução do mercado tende a levar os investidores a estes papéis, mas para isso é necessário que sejam delineadas as complexidades dos investimentos em infraestrutura, como os longos prazos. Neste aspecto, trocas como a promovida no evento desta quinta-feira (7) são ferramentas de comunicação relevante, destaca.