Confiança dos consumidores dos EUA melhora, especialmente entre os republicanos
Entre os republicanos a confiança teve o maior aumento desde fevereiro, os independentes ttambém tiveram aumento no índice; já os democratas tiveram queda pela primeira vez desde julho
A confiança do consumidor dos EUA atingiu um pico em seis meses em outubro, com a queda das taxas de juros ajudando a melhorar as condições de compra de itens caros, como carros, mas o aumento foi mais pronunciado entre os republicanos, que estavam mais confiantes na reconquista da Casa Branca por seu partido na eleição presidencial de 5 de novembro.
O Índice de Confiança do Consumidor da Universidade de Michigan subiu para 70,5 este mês, o maior nível desde abril, de uma leitura final de 70,1 em setembro.
O resultado superou a estimativa mediana entre os economistas consultados pela Reuters, que previa uma leitura de 69,0, e também subiu em relação a um valor preliminar de 68,9 há duas semanas.
Como tem sido o caso há vários anos, no entanto, os detalhes do relatório mostraram uma ampla distorção partidária.
Em outubro, foram os consumidores que se identificaram como republicanos e, em menor grau, os independentes, que lideraram o aumento geral da confiança, enquanto a confiança entre os que se indentificaram como democratas diminuiu.
“A próxima eleição paira sobre as expectativas dos consumidores”, disse a diretora da pesquisa, Joanne Hsu, em um comunicado nesta sexta-feira (25).
A confiança entre os republicanos aumentou em 7,8%, o maior aumento desde fevereiro, e entre os independentes aumentou em 4,1%, o maior desde janeiro. Enquanto isso, a confiança dos democratas caiu pela primeira vez desde julho, recuando 1,3%.
Hsu disse que os republicanos estão mais confiantes de que seu candidato, o ex-presidente Donald Trump, prevalecerá sobre a vice-presidente Kamala Harris, a candidata democrata, em uma eleição que está a menos de duas semanas de distância.
As pesquisas mostram que a disputa está muito apertada, e Hsu disse que seus resultados mostram que a parcela de consumidores que esperam uma vitória de Kamala caiu de 63% em setembro para 57%.
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