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    Comissão da UE recomenda aperto fiscal na zona do euro em 2025 e 2026

    A recomendação de endurecer a política fiscal, após gastos públicos maciços em apoio à economia durante a pandemia da Covid e a crise energética, até agora era apenas para 2025

    Reuters

    Os países da zona do euro devem buscar um leve aperto fiscal não apenas em 2025, mas também em 2026, para melhorar a sustentabilidade da dívida, disse a Comissão Europeia nesta quarta-feira (18) em uma recomendação que os ministros das Finanças devem aprovar em janeiro.

    A recomendação de endurecer a política fiscal nos 20 países que compartilham o euro, depois de gastos públicos maciços em apoio à economia durante a pandemia da Covid e a crise energética, até agora era apenas para 2025.

    A Comissão, responsável pela aplicação das novas regras de dívida e déficit da UE, disse que se os países da zona do euro mantiverem os planos de gastos líquidos acordados, isso deverá produzir um leve aperto fiscal no próximo ano e em 2026.

    “(O Conselho recomenda que os países da zona do euro tomem medidas) para garantir o cumprimento do novo quadro fiscal e melhorar a sustentabilidade da dívida, mantendo as taxas nacionais de crescimento das despesas líquidas em cada Estado-Membro, conforme recomendado pelo Conselho”, diz a declaração preparada pela Comissão para os ministros.

    “Isso deve resultar em ajustes fiscais adequadamente diferenciados e em uma orientação fiscal geral ligeiramente contracionista da área do euro em 2025 e 2026”, afirmou.

    A Comissão também tem a tarefa de monitorar as economias de todos os 27 países da UE para apontar desequilíbrios que possam estar se acumulando, o que poderia causar uma crise econômica que afetaria outros países do bloco.

    O braço executivo da UE disse nesta quarta-feira que lançaria análises aprofundadas das economias da Grécia, Chipre, Itália, Hungria, Eslováquia, Romênia, Holanda, Suécia, Estônia e Alemanha por causa dos desequilíbrios nesses países identificados este ano.

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