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    Com isolamento menor, consumo de energia sobe 10,5% na 1ª metade de maio

    Consumo de energia no país vem em uma sequência de dez meses de altas, diz CCEE

    Por Gabriel Araujo, da Reuters

     O consumo de eletricidade do Brasil avançou 10,5% na primeira quinzena de maio ante igual período do ano anterior, impulsionado especialmente pelo ambiente livre, informou nesta terça-feira (25) a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

    Segundo a entidade, o consumo no Sistema Interligado Nacional (SIN) atingiu 61.418 megawatts médios no período.

    A base de comparação também influencia o resultado, uma vez que maio do ano passado foi um mês marcado por um índice de isolamento maior no país, diante das medidas restritivas relacionadas à pandemia de Covid-19.

    Na ocasião, a CCEE reportou consumo 11% menor do que em maio de 2019.

    Em nota, o presidente do conselho de administração da CCEE, Rui Altieri, destacou que o consumo de energia no país vem em uma sequência de dez meses de altas, na esteira de uma retomada econômica –se mantido o sinal positivo em maio, este será o 11º aumento consecutivo.

    “A sequência de dez meses consecutivos de crescimento reafirma a resiliência de setores da economia mesmo diante da manutenção da pandemia de Covid-19”, disse Altieri.

    No mercado livre, no qual consumidores como indústrias, shoppings e grandes empresas negociam contratos diretamente com geradoras ou comercializadores, o consumo subiu 25,2% na primeira quinzena, disse a CCEE. Se desconsideradas as migrações de carga, o ambiente ainda apura alta de 19,9% no ano a ano.

    Já o mercado regulado, que reúne pequenas empresas e a maioria dos consumidores residenciais, apurou alta de 4% na comparação anual. Se excluídas as migrações para o ambiente regulado, o aumento seria de cerca de 6,3%.

    A CCEE destacou ainda que, entre os 15 ramos de atividade econômica avaliados, apenas o setor de telecomunicações registrou uma queda no período, de 0,4%. Os segmentos com as maiores altas, por sua vez, foram os de produção de veículos (+84%) e têxteis (+79,6%)

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