Com intenção de zerar emissão de carbono, Nestlé investe em carros elétricos
O principal plano da multinacional é entregar, até o final de 2022, uma frota com 100 automóveis sustentáveis
Na onda de outras empresas que se comprometeram recentemente a zerar a emissão de carbono na atmosfera, a Nestlé anunciou, nesta segunda-feira (26), uma série de investimentos para transformar sua operação logística no Brasil. O principal plano da multinacional é entregar, até o final de 2022, uma frota com 100 automóveis sustentáveis.
Ao todo, a empresa pretende investir cerca de R$ 15 milhões nessa iniciativa, que, conforme cálculos da companhia, deve reduzir até 5,7 mil toneladas de CO² por ano. Isso porque os carros elétricos não emitem gases. Vale dizer que veículos movidos a biocombustível reduzem a emissão em 90% e, os movidos à GNV, em 15%.
Neste primeiro momento, a Nestlé espera que 10% de sua frota seja formada de veículos elétricos. Mas o plano é que, em 2050, toda a frota siga esse padrão, alcançando a neutralidade de carbono, conforme prevê a agenda sustentável.
Segundo Marcelo Nascimento, VP de logística da Nestlé, embora a logística sustentável seja um desafio para um país continental e com infraestrutura tão complexa como o Brasil, a companhia quer estimular esse movimento no país.
“Entendemos o nosso importante papel, como uma grande empresa de atuação global e nacional, de promover e estimular mudanças em toda a nossa cadeia, trazendo junto nossos fornecedores e várias partes da sociedade para evoluírem conosco, entregando um produto com segurança, qualidade e sustentabilidade até o nosso consumidor”, afirma.
Mudança já começou em Portugal
Essa iniciativa não está restrita ao Brasil. Em Portugal, a empresa já colocou os primeiros carros elétricos para circular. A intenção é que a frota seja formada por 465 veículos sustentáveis até o final de 2024. Também foram instalados 72 postos de carregamento em diversas unidades da Nestlé no país.
Com essa mudança, a divisão portuguesa estima a redução de 1,8 mil toneladas de dióxido de carbono por ano, o que deve aproximar a marca da neutralidade que almeja atingir nas próximas décadas.