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    Ministério da Economia trabalha para travar PEC dos Combustíveis

    Proposta foi apelidada pelo ministro como "PEC Kamikaze", dado o impacto brutal nas contas do Brasil

    Renata AgostiniDaniela Limada CNNFernando Nakagawado CNN Brasil Business

    O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) chancelou a proposta que propõe reduzir impostos e diminuir o preço dos combustíveis que circula no Senado federal ao assinar o documento nesta terça-feira (8).

    A proposta do senador Carlos Fávaro (PSD-MT) foi apelidada pelo ministro da economia, Paulo Guedes, como “PEC Kamikaze” dado o impacto brutal nas contas do Brasil. A assinatura de Flávio deixa ainda mais claro que a ala governista apoia o texto.

    De acordo com o texto apresentado por Fávaro, União, estados e municípios poderão reduzir os tributos sobre os preços de diesel, biodiesel, gás e energia elétrica até 2023, sem demandar uma fonte de compensação. O projeto também prevê um auxílio diesel a caminhoneiros autônomos e vale gás de 100%, por dois meses, para 17 milhões de brasileiros.

     

    Após serem informados sobre a assinatura de Flávio, os integrantes da equipe econômica buscaram entender os motivos desse movimento por parte do senador e se ele significava o apoio do governo.

    O entendimento foi de que havia uma orientação partidária por parte do Partido Liberal (PL), mesma sigla do presidente Jair Bolsonaro, para apoiar esse texto.

    Fontes próximas ao senador alegam que ele não tinha o conhecimento da proposta e ainda não havia ocorrido uma conversa com o presidente Bolsonaro sobre o tema.

    Segundo pessoas ligadas ao ministro da economia, Guedes está contando com o tempo da própria política, visto que o mercado já sinaliza problemas se o assunto continuar a ser tratado a partir da proposta de Fávaro.

    Para o ministro, o tempo da política fará com que muitos interlocutores digam a Bolsonaro que a PEC não será uma boa opção. Dessa forma, o texto será desidratado como o ministro defende.

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