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    China não aderirá a sanções contra Rússia, diz órgão regulador bancário

    Países têm se aproximado cada vez mais nos últimos anos, inclusive como parceiros comerciais

    da Reuters

    A China não aderirá à adoção de sanções contra a Rússia liderada pelo Ocidente, disse o órgão regulador bancário do país nesta quarta-feira (2), acrescentando que acredita que o impacto dessas medidas sobre a segunda maior economia do mundo será limitado.

    O país asiático, que se recusou a condenar a invasão da Ucrânia pela Rússia, tem repetidamente criticado o que chama de sanções ilegais e unilaterais.

    “No que diz respeito às sanções financeiras, nós não as aprovamos, especialmente as sanções lançadas unilateralmente, porque elas não funcionam bem e não têm fundamento legal”, disse Guo Shuqing, presidente da Comissão Reguladora de Bancos e Seguros da China, em entrevista coletiva.

    “Não participaremos de tais sanções. Continuaremos a manter as trocas econômicas e comerciais normais com as partes relevantes”, disse ele.

    China e Rússia têm se aproximado cada vez mais nos últimos anos, inclusive como parceiras comerciais. O comércio total entre os dois países saltou 35,9% no ano passado, para um recorde de US$ 146,9 bilhões, segundo dados da alfândega chinesa, com a Rússia servindo como uma importante fonte de petróleo, gás, carvão e commodities agrícolas e registrando superávit comercial com a China.

    “O impacto das sanções na economia e no setor financeiro da China até agora não é muito significativo”, acrescentou Guo. “No geral, elas não terão muito impacto na China, mesmo no futuro.”

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