Chefe do FMI diz ter tido encontro “excelente” com presidente da Argentina
Georgieva disse que discutiram a importância da implementação decisiva de um programa para combater a inflação e fortalecer a estabilidade do país
A chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, disse nesta segunda-feira (19) que teve uma “excelente” reunião com o presidente da Argentina, Alberto Fernández, em Nova York.
Georgieva disse via Twitter que discutiram a importância da implementação decisiva de um programa para combater a inflação e fortalecer a estabilidade para um crescimento sustentável e inclusivo para os argentinos.
Excellent meeting with President @alferdez in New York City. We welcomed today’s staff level agreement and emphasized the importance of decisive program implementation to fight inflation and strengthen stability for sustainable and inclusive growth for Argentinians pic.twitter.com/L3y3EkVjep
— Kristalina Georgieva (@KGeorgieva) September 19, 2022
FMI apoia liberação de US$ 4 bilhões para Argentina e elogia medidas “decisivas”
O FMI chegou a um acordo a nível técnico sobre uma ferramenta de financiamento estendido de US$ 44 bilhões para a Argentina, que deve liberar quase US$ 4 bilhões em fundos para o país, disse o credor nesta segunda-feira (19).
A aprovação, que precisa ser ratificada pela diretoria do FMI, liberaria US$ 3,9 bilhões para o país sul-americano em apuros, que busca reconstruir reservas e conter a inflação galopante.
“A maioria das metas do programa quantitativo revisado até o final de junho de 2022 foi cumprida, com exceção do piso das reservas internacionais líquidas, principalmente devido ao crescimento acima do programado do volume de importações”, disse o FMI em comunicado.
“Um período subsequente de volatilidade nos mercados de câmbio e títulos foi interrompido após medidas decisivas para corrigir retrocessos anteriores e reconstruir a credibilidade.”
O FMI elogiou as medidas do ministro da Economia da Argentina, Sergio Massa, que assumiu o cargo em agosto após um período volátil em que o ex-ministro Martin Guzmán deixou o posto e sua substituta Silvina Batakis durou apenas algumas semanas na chefia da pasta.